• Edward Modrake
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    O Príncipe Duas Faces
    Edward Mordrake é um caso raro da medicina. Aristocrata do século XIX, nasceu com uma face atrás da cabeça. Dizia que ela lhe sussurrava coisas que só podiam vir do inferno... Leia Mais...
  • Pacto de Ódio
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    Anjos e Vampiros
    Anjos e vampiros não podem se amar. Mestiços não podem existir. Leia Mais...
  • Creepypasta
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    Portal da Mente
    Um grupo de cientistas se reúne para fazer o inimaginável: estabelecer contato direto com Deus. Entretanto, de uma maneira pouco ortodoxa. Leia Mais...
  • O Sanatório
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    O Sanatório de Waverly Hills
    Um grupo de estudantes de paranormalidade resolve explorar o sanatório mais assombrado do mundo. Você tem coragem para ver o que aconteceu a eles? Leia Mais...
  • Stop Motion
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    Apenas um desenho...
    Até que ponto um simples desenho é inocente? Existem coisas macabras no mundo, e este vídeo certamente é uma dessas coisas. Confira! Leia Mais...

A Ultima Casa da Rua

A Ultima Casa da Rua - Capítulo 1


30 de Outubro. Véspera de Halloween.

Aproximava-se o grande dia para Andersen, a noite de Halloween. Era uma das datas que ele mais gostava, sem dúvidas. Ele adorava sair com seus amigos fantasiados pelas ruas da pequena Still Ville, à caça dos doces. Aquele Halloween seria especial para ele, pois pela primeira vez sua mãe, Magg, deixara-o sair sozinho com seus amigos. Antes quem o acompanhava era seu irmão mais velho, John, que não era tão velho assim, pois só tinha quatro anos a mais que Andersen. Com doze anos de idade, já era tempo suficiente para Andersen começar a dar seus primeiros passos sozinho.
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Infância Corrompida

Infância Corrompida - Parte 5

Stephen dormia, mas a única coisa que indicava isso era seu peito que subia e descia e o monitor cardíaco que fazia um pi pi que deixava o quarto sob uma atmosfera de tensão. Para Emily, ele podia estar adormecido em um sonho eterno do qual ele não podia fugir. O sonho se tratava das chamas do inferno ou o branco puro do céu; e a julgar pelas paredes do hospital, Emily tinha a impressão de que qualquer um que conhecesse aquele lugar iria preferir o vermelho das chamas.
Stephen abriu os olhos devagar. Emily ainda não havia se mexido.
Sua aparência era... Bem, o que se pode dizer sobre a aparência de uma pessoa prestes a morrer? Digamos apenas que não era nada boa.
Ele finalmente abriu os olhos, ainda meio sonolento.
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Apagão

Apagão


Lisa estava sentada no sofá de casa, assistindo um filme qualquer que passava na TV. Ela estava totalmente estressada com algumas pessoas, a ponto de nem querer entrar em seu Orkut para falar com elas. O dia, ou melhor, a noite, estava tediosa! Um filme ridículo sobre uma máquina que faz as pessoas desaparecerem... o que faz uma pessoa escolher um filme tão ridículo como esse? Há coisas melhores, como terror, suspense, thriller e outros melhores do que esses... dá pra perceber quem tem bom gosto! Realmente, era mais ou menos isso que Lisa pensava. Afinal, como poderia alguém saber o que o outro está pensando? Impossível! Mas pela cara dela, só poderia mesmo ser isso que ela estivesse pensando.

A sala era grande, como a casa toda. Os estudos avançados no Instituto Nacional de Fotografia de São Paulo tiveram resultados, e garantiram um ótimo emprego para Lisa como fotógrafa, numa agência de modelos. Não ganhava como a maioria das pessoas do prédio em que morava, mas o suficiente para alugar um apartamento no 23º andar do Condomínio Campos Salles, um grande complexo de moradias de alto padrão em São Paulo. Porém, isso não ajudava em nada quando o assunto era filmes, pois Lisa era extremamente chata para isso.

De repente, ela desliga a TV com extremo ódio, pois, convenhamos, nada é mais chato que uma noite inteira de folga, e nenhum filme que preste passar! O jeito é ir a cozinha, tentar fazer algo gostoso, como um bolo de cenoura, um marshmellow, ou qualquer outra coisa que a distraísse e tirasse o foco da noite tediosa que estava ocorrendo. Mal dera tempo nem de pegar o macarrão da dispensa... a luz acabou! Mas isso era alguma coisa interessante para uma noite tão chata como aquela. As vezes, o mundo moderno tira antigos costumes, como conversar com vizinhos, olhar pela janela o mundo lá fora, ler um livro, namorar ao ar livre, olhar as estrelas e até dormir... sim, pois hoje em dia, até para dormir você precisa estar pensando! Mas isso não importava, o que realmente estava na cabeça de Lisa era achar a maldita lanterna! Por que a luz tinha que acabar bem agora?

Era esquisito... quando se acaba a luz, a maioria dos eletrônicos não emite som, assim deixando o ambiente silencioso. Com o meio mais silenciado, haveria de se ouvir carros, ônibus, motos, e até pessoas falando... mas nada se ouvia! Então Lisa decidiu sair para ver se realmente não havia ninguém, ou se era apenas fruto de sua imaginação... ou problema nos seus ouvidos! Realmente, o corredor estava vazio, e dos apartamentos não se ouvia nada! Somente a luz de emergência clareava o corredor extenso, e algumas luzes haviam queimado com o tempo... algo estava errado...

Nenhum som de carro, ônibus, moto ou até mesmo pessoas. Eis que Lisa deixa a segurança agora inútil do condomínio para averiguar o que se passava. Nada na rua. Nada nas casas nem apartamentos. Tudo vazio. Um gigante buraco, preenchido com simplesmente... nada! Mas como milhões de pessoas sumiriam assim? Impossível! Bem, era impossível do ponto de vista supérfluo e ignorante de certas pessoas. Uma ameaça de bomba (quem perderia tempo atacando São Paulo?), acidente nuclear (o que seria impossível em São Paulo, visto que não possui usinas desse tipo) ou guerra seria capaz de evacuar uma cidade grande, mas era muito difícil que pudesse esvaziar completamente uma cidade como São Paulo, a ponto de não haver ônibus, bombeiros, policiais, carros, pessoas e até barulho! Não havia fonte de ruído por perto, muito menos sinal de vida. Deve-se ressaltar isso, pois o ambiente não era simplesmente como o de uma madrugada, que ainda assim abriga o barulho dos carros que não cessam de andar pela terceira maior cidade do mundo. Era um extremo vazio, um nada, um simplesmente zero absoluto em questão de som. Na verdade, em questão de luz também, porém há de se lembrar que as luzes de emergência dos prédios ainda funcionavam. E o que acontece depois? Como todos sumiram? Por qual motivo? Lisa descobriria, em breve...

Em seu relógio, marcavam onze e meia. Mais precisamente, marcavam 23 horas e 32 minutos. Lisa estranhou ao saber que eram 23:32, pois ouvira dizer que neste horário... bem, não seria prudente citar o que acontece em noites sem o lumiar incessante da lua por estas horas. Somente pessoas inteligentes conseguem descobrir o segredo do horário, que não é simplesmente questão de um comum palíndromo, mas sim que tem a ver com as matanças de Morgan Moonsgar. Aqueles que forem espertos, irão procurar sobre ele, e saberão também pesquisar sobre seus livros, sinos e velas que levava a bordo de seu navio. Algo muito estranho passara pela cabeça de Lisa... e algo extremamente perturbador acabara de acontecer.

Antigamente, quando a máquina de tirar fotos fora inventada, muitos tinham receio de tirar alguma imagem de si mesmos através daquela máquina, pois tinham a crença de que sua alma seria roubada pelo invento, ou que ela seria duplicada. Uma antiga magia impregnou na descoberta de Joseph Nicéphore... pelo menos era o que uma parte da massa populacional acreditava. Mas será mesmo que isso era verdade? Lisa não acreditava nisso, mas passou a acreditar em uma coisa: estava sozinha naquela imensidão de nada, e não havia ninguém com que pudesse se comunicar. 

Repentinamente, Lisa vê o contorno de ser um humano em cima de um prédio. Quem era ele? Talvez nem conseguiria saber, pois estava escuro e estava frio. Então, finalmente, ela descobre parte do mistério que envolvia tudo aquilo. Estava num lugar que não conhecia, que não era familiarizado dela. Estava num lugar que só poderia contar com a própria sorte. E estava convicta de que enfrentaria seu maior medo: o escuro eterno. O que acontece depois? Não sei. Ninguém sabe. É difícil saber o que acontece depois da morte...
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Infância Corrompida

Infância Corrompida - Parte 4



- Ah – Emily suspirou. – Pensei que fosse pior.
Ele já havia ido para o hospital antes e sempre voltara. Seria assim dessa vez. Não seria?
- Na verdade é pior. Os médicos disseram que não sabem o que fazer. Não estão nem um pouco otimistas, disseram que ele tem apenas 25% de chances de sobreviver. Talvez apenas cinco ou sete dias se eles não descobrirem o que é.
Emily não conseguiu falar depois disso. A única coisa que conseguiu foi chorar. Lágrimas escorriam pelo seu rosto. Sua mãe a abraçou e pegou o telefone.
- Depois você fala com ela, ok? – Anne disse ao telefone e desligou.
- C-como? – Emily conseguiu soluçar.
- Algum tipo de bactéria, eles acham. Estão fazendo testes ainda. – Disse Anne, beijando o topo de sua cabeça.
Emily nunca tinha se preocupado realmente com isso. Seu avô era uma pessoa que não se podia imaginar morta. E ela nem queria. Não conseguiria, de qualquer modo.
Stephen era seu segundo pai; ou talvez o primeiro. O pai divertido, compreensivo e inteligente que ela nunca teve. Seria impossível dizer adeus.
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Infância Corrompida

Infância Corrompida - Parte 3



E quando as garotas da faculdade de medicina o convidavam para sair e única coisa que ele conseguia pensar era como ela tinha o rosto ou apenas os olhos parecidos com os de Emily. Até mesmo um gesto, às vezes. E então ele saia para o próximo banheiro que achasse e jogava água em seu rosto, enquanto a futura doutora ficava lá com uma cara de diagnóstico não resolvido.
 O fato de ele ter 20 anos e ela 17 o deixava desconfortável. Seria como acabar com os últimos anos de High School para ela. Os anos em que ela devia se divertir e ir a festas e não ficar presa em casa com o namorado. Mas mesmo isso, já era pensar longe. Chuck não tinha muitas esperanças de que um dia ela o amasse como ele a ama.
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Infância Corrompida

Infância Corrompida - Parte 2



Espera, correndo?!, gritou uma voz na cabeça de Emily. Correndo de verdade.
Emily olhou para Chuck, que desviou o olhar – que agora estava mais abaixo de seu rosto, no decote em V de sua blusa – rapidamente.
Emily correu o olhar para o velocímetro.
- Não pode andar a 120 km/h na cidade!
- Eu... estava distraído.
- Sim, eu percebi. – disse Emily, fechando a jaqueta e puxando o zíper até o pescoço.
Desta vez, foi a vez de Chuck ficar vermelho.
- Mas foi sobre isso que eu falei. – disse Chuck, recuperando-se.
- Achei que fosse só para me irritar.
- Era. Mas também era verdade.
- Você é o nerd mais estranho que eu já conheci. Você não devia ser como... Sheldon Cooper?
- Ahn... Não. E eu não sou nerd. Não sou nenhum gênio. Continuo na faculdade – ele respondeu, parando o carro na frente da casa dela. - Está tudo bem, então? Não ficou brava?
Ela sorriu, ignorando-o.
- Até amanhã.
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Ouija, o jogo

Ouija, o jogo - Parte Final



Ellen, você está bem... mas como? ― perguntei.
Ué, sempre estive bem, por que, Michael? ― perguntou-me.
Lúcifer disse que você havia sido atropelada e estava muito mal. ― respondi.
Ela riu e Gabriel falou:
Michael, esqueceu-se que o diabo é o pai da mentira? ― perguntou-me Gabriel.
Assenti com a cabeça.
Mas, ele foi tão convincente... ― disse.
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Infância Corrompida

Infância Corrompida - Parte 1



Três meses atrás...

- Você está aí há muito tempo? – Chuck perguntou, agarrando a mão de Emily e puxando-a para a fila dos ingressos.
- Não muito. Eu sempre chego 10min depois do combinado, sabe. Eu sei que você vai chegar atrasado. – ela sorriu.
Chuck puxou a manga do casaco, olhando o relógio de pulso do Homem-Aranha.
- Droga, 15min. Mas isso é cruel. Você não confia em mim?
Emily pensou um pouco teatralmente e depois disse:
- Não. – e sorriu.
- O.k., quando sairmos de novo, eu vou chegar antes de você.
- Anotado. – ela piscou. – Vou cobrar.
- Próximo! – chamou o atendente.
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A Mulher de Branco

A Mulher de Branco - Parte II


O meu desejo estava realizado, mas eu não sabia o que estava para acontecer. Celeste não era mais a mesma, e os trabalhos que realizei fez com que seu espírito retornasse ainda mais voraz e em busca de seu bem mais precioso: Eu.
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A Mulher de Branco

A Mulher de Branco - Parte 1





Com suas mãos ásperas e grosseiras, Joaquim bruscamente introduziu na vagina de Celeste, encontrou o bebê mais a fundo e com voracidade agarrou-o e puxou para fora, rasgando a pele de Celeste, sem o mínimo de pena.
O belo vestido branco de Celeste foi manchado pelo sangue que escorria por todo seu corpo.
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Ouija, o jogo - Parte VI


Ouija, o jogo - Parte VI


Não sabia direito o que seria aquilo dentro da caixa, mas sabia que era algo perigoso e altamente destrutivo contra Lúcifer, porém, não o tínhamos conosco. Ele segurava a caixa como se fosse um troféu, levantava-o orgulhosamente a todo o instante. O ambiente que estávamos ainda estava muito gelado. Minha mãe olhava a todo o instante para a caixa, acho que queria entender como Lúcifer a pegara.  
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A Mulher de Branco


Em noite de lua cheia ouvem-se gritos dentro do cemitério e dizem ainda que uma mulher vestida toda de branco sempre pega o primeiro táxi e segue em direção a esses gritos, todas as vezes misteriosamente, ela desaparece em meio aos túmulos.
Muito já foi dito sobre a lenda, mas seria isso apenas uma lenda ou de fato a temida mulher de branco viveu entre nós?
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Ouija, o jogo - Parte V

Ouija, o jogo - Parte V



O quê?!? ― falei atordoada com a informação. ― Isso não pode acontecer! ― falei. ― Gabriel, temos que entrar agora! ― disse.
Vocês, crianças, dividam-se. ― falou Gabriel para as crianças. ― Aline e Pedro entrarão pela frente, João e Guilherme pela porta dos fundos. ― disse novamente Gabriel, instruindo todos. ― Você, Julia, esperará meu sinal para entrar. Corra diretamente para o local onde está enterrado a Kalépsia. ― instruiu-me Gabriel.
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A rua das três meninas

Estava na "Rua das Três Meninas", como popularmente chamavam aquele beco. Deviam ser oito da noite, mas o relógio insistia em assinalar nove e meia. Encostei me num poste apagado. Ajeitei-me entre as sombras, procurando uma maneira de me tornar invisível. Quando consegui, calei. Fiz um silêncio profundo, um vazio de tumba secular. Possivelmente meu coração tenha cessado naquele momento. Então, o mais difícil: esperar. 

Sempre compreendi a mente dos assassinos. O sorriso sádico escondido atrás de uma máscara, o ansioso segundo que precede o grito, a paz que o silêncio eterno traz. Justificativas, impulsos e prazer. Todos têm um assassino dentro de si, embora nem todos tenham coragem de libertá-lo. Eu o fiz. Porém, quando meu assassino interior viu seu rosto refletido no meu, deixou-me no chão do banheiro, a faca que usara, ainda ensangüentada, posta ao meu lado. Nunca mais voltou, por mais que eu quisesse. Compreendia os assassinos, e o medo que cada um deles sentia de si mesmo. 
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A Coisa Malígna

A Coisa Malígna - Capítulo 4



Dora não queria acreditar, mas era inevitável. Ela tinha feito isso tudo! A morte o senhor Jenkins despertara suspeitas entre assassinato, latrocínio e execução. Mas quem iria assassinar um homem tão humilde, tão gentil para com as pessoas? E quem roubaria os velhos livros empoeirados e roubaria o pouco dinheiro que havia em sua caixa registradora? Ou pior, quem seria capaz de executar um pobre homem, que não devia nada a ninguém?
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O Word

O Word - Capítulo Final


Tive calafrios novamente e um arrepio na espinha que me fez ficar quase igual a um fantasma.
Quando ouço passos vindos da cozinha, viro-me mas não vejo nada, e me volto novamente para o computador onde novamente havia outra frase que eu não havia digitado...
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Minha vida em negro - Final

 E antes que pudéssemos pensar em alguma coisa, ela que estava meio de frente pro James o puxou pela blusa e deu mó beijo nele. Tudo bem, isso ninguém esperava. Acho que nem o próprio James que depois de alguns segundos fechou os olhos e respondeu o beijo dela que na real, eu nunca vi aquele garoto passar tanto tempo beijando alguém do jeito que ele estava beijando ela. Mas a reação do Jack era melhor, tipo, não dava pra saber se ele estava assustado, inconformado ou qualquer coisa do tipo enquanto uma garota de cabelo azul estava beijando o primo "emo" dele.
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O Word

O Word - Capítulo 1


Estava começando a escrever um conto de terror, e era a primeira vez que eu iria fazer um desses, e não sabia ao certo o que escreveria ou sobre qual seria o tema, mas lá estava eu com o Word aberto, e pensamentos irrelevantes na cabeça, muitos idiotas, muitos sombrios demais para serem mencionados, alguns até coisa de filmes...
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Minha vida em negro - Parte 5

              A garota ia a minha frente e logo notou meu olhar confuso devido às minhas várias perguntas que me rondavam e ecoavam em minha mente naquele momento e logo riu discretamente e quando entramos no porão, tranquei a porta e ela parou a minha frente, roubando-me um selinho que eu desejava que tivesse durado mais...
 -- Antes que pergunte, não foi sua mãe que disse para virmos para cá. Fui eu quem queria vir, por saber que havia um piano aqui, e não quis vir sozinha.
 -- Você toca? -- perguntei curioso, não sabia que ela tocava piano -- Desde quando?
 -- Desde os oito anos. Minha avó me ensinou o que pôde e depois ela e minha mãe me colocaram em uma escola pra aprender profissionalmente -- explicou ela enquanto abria os tampos do piano e tirava a proteção das teclas, convidando-me para sentar com ela
 -- Sua relação com seu pai não é muito boa não é? -- perguntei incerto de minha pergunta e ela nada respondeu, apenas começou a tocar uma melodia suave que ecoava por todo porão e me trazia uma estranha sensação de conforto.
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Ouija, o jogo

Ouija, o jogo - Parte IIII



Não vou mentir, estava super balançado. Não sabia o que fazer, claro que não iria trocar minha alma. Estava tentando ganhar tempo para os outros conseguirem ajuda e conseguir me tirar daqui. Temia que pudesse ser tarde demais. Se eu topasse a proposta de Lúcifer, seria um dos homens mais ricos do planeta, quem dirá, o mais rico, mas se eu não topasse, tinha a plena convicção que aconteceria alguma coisa comigo e, pior, a Ellen morreria.
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Minha vida em negro - Parte 4

Acabei por cair no sono por mais ou menos duas horas e acordei com meu celular gritando Black Veil Brides de um lado e minha mãe gritando do outro. James estava me ligando para me chamar para beber e mamãe querida estava me lembrando que eu não havia almoçado, mesmo tendo pedido para Maria me preparar panquecas. Ae gênio, vai comer panquecas de carne requentada. Joguei minha camisa de flanela em cima e ajeitei a franja, logo descendo para comer. Minha mãe já ia me matar mesmo, descer descalço não adicionaria muito na bronca dela. E sim, minha mãe MORRE de ódio quando fico andando descalço pela casa, apesar do piso estar eternamente liso e brilhante.
 -- Desculpe a demora -- respondi neutro, ecarando o chão -- Acabei dormindo
 -- Sem problemas senhor. -- Maria respondeu educadamente --  Quer que eu as refaça? Que elas esfriaram
 -- Não precisa. Só requenta pra mim por favor?
 -- Pode deixar senhor
 -- Obrigado Maria. -- é, eu sou mais educado com os meus empregados do que com os meus pais -- Ah e Maria posso te perguntar uma coisa?
 -- Pode sim senhor.
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A Rua da Desgraça e outras Desventuras

A Rua da Desgraça e outras Desventuras V



Nota de início: Caro leitor. Este conto é totalmente fictício, e tem como objetivo entreter você. Não leve em consideração qualquer menção a religião, fato, especulação ou acontecimento ao decorrer deste conto. Não há pontos verídicos nele, e qualquer semelhança com a realidade é mera coincidência.


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Eu ainda não acredito! Não é possivel! Meu tio morreu! Certo, certo... não era meu tio de sangue, mas o amor era o mesmo! Minha mãe sempre gostou de Luís, pois sempre tinha sido seu melhor amigo! Agora ele está em um caixão! Morto! Atacado por um animal... “não podemos abrir o caixão, pois a cena é muito feia. Quase que um dos ajudantes vomitou quando viu o corpo. Meus pêsames.” . Foi essa a resposta do funcionário do necrotério. Eu não poderia ver meu tio, pois ele estava todo desfigurado. Ainda não me conformo. Mas eu tenho minhas suspeitas.
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Minha vida em negro - Parte 3

 Em instantes meu "melhor amigo", aparecera para tirar-me de meus devaneios com a garota de cabelos negros que acabei de conhecer. Pulou em meu ombro gritando um estridente "E ae cara?" que fez com que eu risse. Aquele loiro desgraçado do Jackson até que era bem legal e eu me divertia bastante com ele. Fomos conversando nossas idiotices masculinas até a sala e logo que fomos em direção a nossos costumeiros lugares na parte mais bagunçeira do fundão da sala, ali estava ela. Sorrindo vitoriosamente com o sorriso mais lindo que já vi em toda minha vida contornado por lábios carnudos de tom levemente avermelhado e logo tirou a franja longa dos olhos, revelando novamente aquele olhar contente que parecia estar sempre em seu rosto.
 -- Vamos lá cara, não vale a pena ficar ai babando, senão vamos ter que ficar lá na frente. -- Jack me cutucou com o cotovelo, me trazendo de volta ao planeta Terra.
              Apenas acenei com a cabeça para Audrey, que lançou-me um sorrisinho simpático e fui para o outro canto da sala. Uma carteira lá pelo meio da fileira do canto, dando-me liberdade total para ficar ou dormindo ou sentado de lado vendo o que a garota dos meus sonhos estava fazendo. Ao longo das aulas eu ia notando que não era apenas eu que "cuidava" dela com os olhos. Ela me retribuia os olhares e os sustentava, me deixando sem saber se ela queria ou não me dar esperanças. Eu encarava meu gesso e mesmo que eu soubesse perfeitamente que esse gesso demoraria mais dois meses a sair do meu pé eu sentia como se ele já estivesse ali há muito tempo. Talvez porque meu pé passe mais tempo em uma tala de gesso do que em um sapato. Respirei fundo e logo estava do lado fora da sala, encarando aquele pátio gramado tão cheio, mas ao mesmo tempo tão vazio...
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