A Rua da Desgraça e outras Desventuras III
Nota de início: Caro leitor. Este conto é totalmente fictício, e tem como objetivo entreter você. Não leve em consideração qualquer menção a religião, fato, especulação ou acontecimento ao decorrer deste conto. Não há pontos verídicos nele, e qualquer semelhança com a realidade é mera conhecidência.
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Mais anos se passaram. Luís e Maria já estavam bem grandes, com 19 anos cada um. Já tinham namorados e até casaram. As cerimônias foram como os mais belos espetáculos que alguém já vira. Nesta época, em 1959, muitas novidades estavam chegando. Alguém estaria inventando uma espécie de caixa que reproduzia imagens, o que chamamos de televisão. Naquela época, era novidade para todos, afinal, ninguém entendia como uma “caixa” conseguia criar imagens de pessoas, mesmo que em preto e branco. Mas a maior novidade de todas, era que Maria estava grávida e Luís havia concebido sua mulher. Mariana ficou extremamente feliz com aquilo, pois seriam seus primeiros netos. Em uma das visitas de Maria e Luís, Mariana chamou os dois e lhes disse: