A enfermeira idosa e estranha me colocou dentro do tomógrafo que mais parecia uma cápsula do tempo supercrescida. Lembrou-me por um instante de quando eu tinha meus oito anos de idade e sonhava que um dia poderia finalmente criar uma cápsula do tempo que me transportasse de uma época a outra no período de espaço-tempo.
A tomografia havia acabado e eu estava liberado para recolocar meus piercings, já estava fazendo isso mesmo. Voltei para o quarto e minha mãe estava sentada no leito vazio ao lado do meu e praticamente voou em meu pescoço quando voltei ao quarto. Olhei-a com o olhar vazio, esquecendo de me importar se ela estava outra vez se esfregando em mim como a cadela no cio que ela é. Parou de se esfregar em mim e a encarei, indiferentemente.