A Mulher de Branco - Parte II
O meu desejo estava realizado, mas eu não sabia o que estava para acontecer. Celeste não era mais a mesma, e os trabalhos que realizei fez com que seu espírito retornasse ainda mais voraz e em busca de seu bem mais precioso: Eu.
Aparentemente a temida Mulher de Branco, ou simplesmente minha mãe, havia desaparecido.
Apavorado acelerei muito, e depois de alguns minutos quando olhei pelo retrovisor vi Celeste no banco de trás e novamente um grito semelhante ao do cemitério foi emitido. Sem rumo e sem visão meu táxi capotou. Sofri um grave acidente e ainda me lembro do rosto de celeste me observando entre as ferragens do veículo até a chegada dos bombeiros.
Minha mãe busca minha alma, pois fomos separado de forma brutal, a tentativa de ela me levar foi em vão e infelizmente fiquei paraplégico. Em diversos rituais místicos consegui contato com seu espírito que repleto de maldade diz que me buscará eternamente.
Desde então me escondo, até que em um dia um telefone da polícia solicitou para que eu fosse até um necrotério, pois um corpo precisaria ser reconhecido. Ninguém menos que meu pai estava ali, um canalha que provocou todas estas tragédias, mas que minutos antes de sua morte disse meu nome aos policiais.
Meu pai faleceu de acidente de carro, muito parecido com o meu e dizia apavorado que sua finada esposa foi a culpada.
Celeste desde então vaga por inúmeros locais em busca de meu espírito e não descansará enquanto não me encontrar e até que isso aconteça ela continuará fazendo vítimas e mais vítimas que se arriscam em dar caronas ou abrir as portas de seus táxis em noites de lua cheia, pois ela só entra se for convidada.
Sei que sua vingança foi concretizada, só que ainda lhe falta algo: Eu.
Nunca serei encontrado, me recolhi em um local que ninguém nunca suspeitará e aos desavisados só desejo Boa Sorte, ela é má, não se engane!