• Edward Modrake
    http://imgur.com/oR8qssi.jpg
    O Príncipe Duas Faces
    Edward Mordrake é um caso raro da medicina. Aristocrata do século XIX, nasceu com uma face atrás da cabeça. Dizia que ela lhe sussurrava coisas que só podiam vir do inferno... Leia Mais...
  • Pacto de Ódio
    http://2.bp.blogspot.com/-4a1dSTDd-iM/UWnA9-WDceI/AAAAAAAAAjg/S9UYj_XXQuA/s400/O+Anjo+Vampiro.jpg
    Anjos e Vampiros
    Anjos e vampiros não podem se amar. Mestiços não podem existir. Leia Mais...
  • Creepypasta
    http://1.bp.blogspot.com/-iLa9GOrmZxI/VJd0YgOy7yI/AAAAAAAAAwk/KdUCCB1VuO0/s1600/250.jpg
    Portal da Mente
    Um grupo de cientistas se reúne para fazer o inimaginável: estabelecer contato direto com Deus. Entretanto, de uma maneira pouco ortodoxa. Leia Mais...
  • O Sanatório
    http://imgur.com/gqR6BQZ.jpg
    O Sanatório de Waverly Hills
    Um grupo de estudantes de paranormalidade resolve explorar o sanatório mais assombrado do mundo. Você tem coragem para ver o que aconteceu a eles? Leia Mais...
  • Stop Motion
    http://imgur.com/SHmWPgz.jpg
    Apenas um desenho...
    Até que ponto um simples desenho é inocente? Existem coisas macabras no mundo, e este vídeo certamente é uma dessas coisas. Confira! Leia Mais...

A Coisa Maligna

A Coisa Maligna - Capítulo 5



Realmente, Dora não poderia ser subestimada. Sua percepção a levara a um começo, e de certo esse começo a levaria a algum lugar. Assim que achou a primeira pista, sabia que deveria ir até a única farmácia da cidade, a FarmPlus, e verificar quem teria vendido o tal medicamento ao senhor Jenkins, e o que tudo isso teria ligação com a Coisa Maligna. Era algo realmente para se pensar.

-Certo. São 21:32. Demorarei uns 5 minutos para chegar até a farmácia, que por sinal já fechou. Mas há uma entrada do lado do prédio, onde a fechadura é tão resistente quanto gelatina. Só uma forçadinha e já entrarei nela. Depois, é só verificar no computador quem vendeu o comprimido para o senhor Jenkins.


Pensando sozinha, Dora fez todos os cálculos possíveis, e lembrou-se que teria de fazer tudo em pouco mais de 20 minutos, pois as 22 horas uma patrulha passaria perto da farmácia e poderia ver a porta aberta. Seria o fim das investigações de Dora. 


-Ótimo. Estou em frente a farmácia. Agora, é só achar a porta. Ah, por favor! Até o Mike abriria isso!


Dando um empurrão na porta, ela cedeu sem muita força.


-Mais fácil que passar na prova de história. Agora, vejamos quem vendeu o remédio para o senhor Jenkins. Hum... foi um tal de George Butren.Vendeu o Candesartan para o velho há dois dias, às 12:41. É, a hora bate. Era o horário que o velho Jenkins saia para o almoço. Uma hora perfeita para comprar o remédio que acabou. Vamos ver a foto desse tal George Butren... Não! Não é possível! É o mesmo cara que esbarrou em mim assim que saí da loja do velhote, há 3 dias! Mas por que ele o mataria? Espere, agora tudo faz sentido! O senhor Jenkins me vendeu um livro que não era para ser vendido... esse cara viu e resolveu matá-lo para dar uma lição... provavelmente o velhote não reconheceu o "amigo" de longa data. Isso foi critico para que o plano dele desse certo. Ótimo, já tenho o que quero, agora é voltar para casa e...


Um barulho se ouve ao longe. Quando Dora olha, vê que já são 21:56, quase na hora da patrulha passar. 


-Pronto, salvei o arquivo no pendrive. Bom, fechando tudo. Ah, não! Essa coisa não quer desligar! Travou tudo! Quer saber? Fui!


Eis que para de repente na porta.


-Carmen, o que é aquela porta aberta? - Disse Louis, um dos policiais que fazia a patrulha.


-Não sei, a farmácia já devia esta fechada. Vamos ver. - Respondeu Carmen, sua parceira.


A sensação de infringir a lei era de pura adrenalina. Embora fosse uma coisa errada, Dora se sentia importante fazendo isso, pois estava investigando a morte de uma pessoa.


-Droga de policiais! Vou me esconder no depósito!


-Louis, venha ver isso. O computador está ligado, e tem a ficha de um funcionário aberta, um certo George Butren.


-Definitivamente alguém entrou aqui.


-Vamos alertar todos amanhã. Por hora, o que podemos fazer é deixar tudo como está e ficar de olho nessa região.


-Certo. Vamos embora. Ainda temos quatro ruas para passar. Depois que terminarmos, voltamos para cá e ficamos a noite toda, vigiando.


Dora tentava não fazer nenhum barulho. Quando viu que não havia mais ninguém, saiu do depósito e foi para a calçada.


-Bem, agora é agir normalmente. Certo, tenho as informações sobre o cara, mas não entregarei a polícia. Ainda tenho que matar uma criatura que nem sei de onde veio. George me ajudará a resolver o caso.