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Fonte de Sangue

Fonte de Sangue - Capítulo 4



-E então, achamos o espelho e o fantasma apareceu! - Disse Michelle.

Vitor, querendo esclarecimentos, chamou Bento para lhe dizer o que havia de estranho naquela casa. Não era nada que conhecia, pois a morada era muito antiga.

-Está bem, vou lhes contar. Mas antes, quero deixar claro que esta história foi meu pai que contou, e quando contou, estava no leito de morte e não batia muito bem dos miolos. - Disse o caseiro, com tom interiorano. - Esta casa não é "original", se posso assim dizer. São os restos de uma antiga mansão, construída em 1810.  Essa mansão pertenceu ao coronel Machado Figueredo, e a sua esposa, Beatriz Costa Figueredo. Com Beatriz, Machado teve seis filhos, sendo três homens e três mulheres. Porém, a filha mais nova, Elizabeth, nasceu com um problema grave de saúde. Ela podia sair pouco ao sol, pois a pele se irritava fácil, e desidratava muito. Aos dezesseis anos, sua aparência era de trinta. A pele era manchada demais, os olhos eram amarelos e as unhas cresciam deformadas. Certo dia, bateu a porta uma mulher, que deixou um livro em frente a mansão. Elizabeth abriu a porta, porém nada viu, somente o livro. Pegou-o, e, interessada, leu-o. Se tratava de rituais místicos de todos os tipos. Desde rejuvenescimento até para que a colheita prosperasse. Tudo ia tranquilamente até quatro de novembro de 1811... a mansão, misteriosamente, pegou fogo, matando os irmãos de Elizabeth, menos ela e os pais. Não haviam provas contra ninguém, e o incêndio permaneceu não resolvido. O coronel, sem escolha, mandou construir uma nova casa, bem menor, com a madeira da mansão que havia sobrevivido ao incêndio. Desde então, coisas estranhas passaram a acontecer. Animais mortos, mas sem sangue por perto, foram encontrados na região. Os pais de Elizabeth, assustados, resolveram investigar a filha. Acharam o livro dela, e viram que nele havia um ritual de magia negra, que consistia em beber o sangue de animais para rejuvenescer a pele. Indignados, mandaram prender a filha, suspeitando que estava envolvida com bruxaria. Após alguns meses, Elizabeth escapou do sanatório que se encontrava e voltou para a casa de seus pais. Matou os dois a facada, e se escondeu no mato. Dias depois, acharam o corpo da garota em frente a uma fonte seca. Junto dela, estava o livro, e na capa do livro, estava a palavra Helas grafada em dourado. Desde esse maldito dia, qualquer coisa que morre nestas terras por perfuração, não escorre sangue. Ele é imediatamente levado para a fonte, onde pode alimentar Elizabeth por toda a eternidade.

Todos que estavam na sala ficaram assustados com a história que Bento contou.

-Certo, história para boi dormir. O que eu quero saber é por que está escrito "Elizabeth Figueredo. 15/05/1812" na parede do quarto das garotas. - Disse Vitor, impaciente.

-Não lhe disse que estas paredes são velhas? Bem, nesse dia que me disseste, foi o dia que Elizabeth voltou do sanatório e matou os pais. Ela grafou aquilo na madeira com as próprias unhas, depois de matar os progenitores.

-Ahhhh!!!!!

Um grito vindo da cozinha. Era Michelle, que fora buscar um copo d'água para tentar se acalmar. Todos correram para socorre-la, e se depararam com uma visão assustadora.

-Michelle! - Gritou Bianca.

-Meu Deus, o que é isso?! Fantasma!

Na janela, uma coisa assombrosa. Um fantasma montado num cavalo olhava para Michelle. Então, fez-se ouvir uma voz assustadora.

-Três dias para partir... a fonte, peguem a fonte, soldados! - Disse o fantasma, desaparecendo repentinamente do mesmo modo que apareceu.

-Bento, você vai me ajudar a investigar isso. Não vou deixar nada assustar minha família. Nada.