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    O Sanatório de Waverly Hills
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  • Stop Motion
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    Apenas um desenho...
    Até que ponto um simples desenho é inocente? Existem coisas macabras no mundo, e este vídeo certamente é uma dessas coisas. Confira! Leia Mais...

A Rua da Desgraça e outras Desventuras

     A Rua da Desgraça e outras Desventuras II

  Nota de Início: Caro leitor. Este conto é totalmente fictício, e tem como objetivo entreter você. Não leve em consideração qualquer menção a religião, fato, especulação ou acontecimento ao decorrer deste conto. Não há pontos verídicos nele, e qualquer semelhança com a realidade é mera coincidência.
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Alguns anos haviam se passado desde que Mariana havia tido seus filhos, Luiz e Maria. Eles eram ótimos filhos. Seguiam os mandamentos da Igreja e, como bons fiéis, iam sempre aos domingos nela. Neste tempo, já estavam com 8 anos.

Alguns meses após seus aniversários, eles tiveram um sonho. Sim, os dois juntos. Sonharam com 6 pessoas, que se diziam "especiais":
-Luiz, Maria. Meus cumprimentos a vocês! Para que não achem que foi um simples sonho, sim, vocês estão sonhando o mesmo sonho ao mesmo tempo. Nós 6 viemos lhes contar um segredo. Um segredo que é e será mantido pela eternidade, e a vocês foi confiado, pois necessitamos de sua ajuda.
-Cada um de nós representamos um mundo. Ao todo, são 6, como pode-se ver. Os mundos viveram em harmonia por milênios, mas algo ameaça nossa existência. Vocês terão que se juntar a um dos nossos mundos, pois a ajuda de vocês é muito mais importante do que podem imaginar.
-Chega Julius. Devemos dizer logo a eles o que somos para que escolham. Desculpem-me se sou chato, mas é preciso, pelo menos neste momento. Meu nome é Gregory e meu mundo é o que os humanos chamariam de mundo dos lobisomens.
-Meu nome é Julius, e pertenço ao mundo dos vampiros.
-Esmeralda. Muito prazer. Sou do mundo dos elfos.
-Olá! Meu nome é Lucas. A séculos estou no mundo dos enimagos.
-Zilda. Sou do mundo das bruxas e bruxos.
-Sou Felipe e sou do mundo dos magos. Bom, infelizmente não temos mais tempo. Temos que voltar para casa para tentar ajudar também. Descansem mais de dia, pois amanhã nós os visitaremos pessoalmente, assim que o relógio marcar as 12 horas da noite.
Os dois acordaram ao mesmo tempo, logicamente, assustados. Se entreolharam rapidamente e disseram:
-6 mundos? - disse Maria.
-Vampiros, lobisomens, bruxas...
-...magos, enimagos e elfos?
-Sim.
-Como?
-Não sei. Também é muito estranho. Se você prestou atenção, vamos esperar até amanhã de noite. Por enquanto, vamos dormir. São mais de 4 da manhã!
-Claro. Boa noite, de novo.
-Boa noite.
A noite seguiu como se nada tivesse acontecido. Os irmãos acordaram, como de costume, as 9 horas da manhã. Arrumaram suas camas, tomaram seus cafés e, como era sábado, foram cuidar do jardim, uma das partes da casa que mais gostavam. Começaram a conversar sobre o sonho:
-Você acha mesmo que eles vem?
-Claro! Tivemos o mesmo sonho juntos. Não pode ser coincidência.
-Tem razão. Vamos esperar...
E assim fizeram durante toda a tarde, sempre tentando se ocupar com algo, para o tempo passar mais rápido. Quando chegou 11:50, os irmãos estavam acordados e, com a permissão da mãe, ficaram assistindo um filme até tarde, como recompensa pelas boas notas que tiravam na escola. Eles se olharam e disseram em uníssono, olhando para o relógio antigo que jazia na parede da casa:
-Está na hora!
Os dois se prepararam, pois a qualquer instante eles poderiam aparecer. E assim ocorreu. No exato momento que o ponteiro do relógio marcou meia-noite, um relâmpago fez com que as luzes se apagassem, e logo após se acendessem. Mas na sala havia um diferencial: 6 pessoas a mais. Os dois ficaram assustados, mas já sabiam que viriam. Felipe começou a falar:
-Olá aos dois! Dissemos que viríamos e viemos. Nós estamos muito preocupados, pois nossos segredos sempre foram mantidos, mas uma guerra está prestes a acontecer, e precisamos de toda a ajuda que puder-mos ter! Agora vou explicar sobre os mundos, sendo que vampiros e lobisomens seja desnecessário dizer, pois, com certeza, já sabem do que se trata. Os magos, muitas vezes confundidos com bruxos, mexem com magia, de todas as formas. Os elfos, são seres que se assemelham a humanos em estatura, mas lidam com a natureza e seus poderes, bem como podem transformar qualquer coisa em ninho de plantas. As bruxas, como os magos, mexem com magia, mas a bruxaria que faz mais parte do cotidiano delas. O diferencial, é que podem usar até seres vivos, como humanos, em seus feitiços ou poções. Os enimagos têm a capacidade de se transfigurar em qualquer animal existente na terra.
-Agora, vocês devem escolher um dos mundos para poderem ajudar-nos e fazer com que o equilíbrio volte e a paz reine novamente.
Luiz disse:
-Temos mesmo que escolher um dos mundos? Nós já somos médiuns, não podemos ajudar assim?
Esmeralda se pôs em direito de falar e disse:
-Meu querido. Se vocês pudessem ajudar, seria de grande satisfação para nós! Estamos quase em uma guerra, e isso nunca foi e nunca será bom para a humanidade. Por favor, nos ajudem.
Maria estava muito impressionada, pois até agora não havia dito uma só palavra, mas estava observando as feições de seus visitantes. O vampiro era alto, aparentemente forte, de cabelos negros como a escuridão e seus dentes davam arrepios em Maria. O lobisomem também era alto, um pouco maior que o vampiro, mas seu corpo era, com certeza, mais definido. Seus olhos tinham um brilho de socorro, um brilho de ajuda. Os outros eram como humanos normais, somente com os "poderes" a mais.
Depois de um breve silêncio entre os dois, Julius finalmente disse:
-Por favor. Não importa a qual mundo se unam, apenas se unam. Só assim poderão ajudar.
-Calma Julius. Não vamos pressioná-los! Eu estava pensando, e me lembrei de uma coisa. Caso eles não queiram se juntar a nenhum mundo, podem fazer com que seus filhos se unam, claro, se eles assim desejarem. - disse Zilda, que até agora não tinha falado com as crianças.
-Mas até lá pode ser tarde demais! - disse Gregory.
Maria disse, pela primeira vez:
-Bom, se assim puder, assim queremos. Por favor, digam se podemos ajudar com nossos dons, pois eu e Luiz somos médiuns, temos capacidade de até ver o futuro! Podemos ajudar?
-Talvez, mas precisamos analisar muito bem e ver se vocês estão em condições de fazer isso. –
-Não queremos que se machuquem - disse Lucas.
-Podemos tentar! Embora eles sendo novos, podem nos ajudar e muito!
-Sim, mas por esse mesmo motivo, não podemos por a vida de vocês em risco.
Os irmãos se olharam com medo, presumindo que os visitantes não haviam gostado muito da resposta.
-Calma crianças! Não vamos devorar ninguém aqui! - disse Julius em tom sarcástico e brincalhão.
-Fale por você, vampiro idiota. - falou logo após Gregory, olhando com olhos diferentes para as crianças.
-Vocês dois! Parem! Ninguém aqui vai devorar ninguém! Desculpem meninos. Eles não se alimentam a alguns dias. Bom, se assim desejarem, assim será! Mais lembrem-se: todo e qualquer filho que tiverem terá que entrar em um dos mundos, pois assim vocês quiseram. Agora precisamos ir, esperando que não seja tarde demais. Adeus!
Assim se despedindo, os 6 sumiram depois de outro relâmpago, mas desta vez mais forte e alto, com mais jeito de trovão do que relâmpago. Neste instante, Mariana havia acordado e estava indo em direção a cozinha, quando, de repente, viu seus filhos de pé olhando um para o outro.
-Está tudo bem meus amores?
-Claro mãe! Tudo...certo.
-Que bom! Então, vamos dormir logo, está bem?
-Pode deixar mãe! Já estamos indo.
Mariana, após beber água, retornou ao seu quarto, seguida pelos seus filhos, que naquela noite só pensaram naquilo, como em tantas outras.