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A Rua da Desgraça e outras Desventuras

A Rua da Desgraça e outras Desventuras III

Nota de início: Caro leitor. Este conto é totalmente fictício, e tem como objetivo entreter você. Não leve em consideração qualquer menção a religião, fato, especulação ou acontecimento ao decorrer deste conto. Não há pontos verídicos nele, e qualquer semelhança com a realidade é mera conhecidência.

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  Mais anos se passaram. Luís e Maria já estavam bem grandes, com 19 anos cada um. Já tinham namorados e até casaram. As cerimônias foram como os mais belos espetáculos que alguém já vira. Nesta época, em 1959, muitas novidades estavam chegando. Alguém estaria inventando uma espécie de caixa que reproduzia imagens, o que chamamos de televisão. Naquela época, era novidade para todos, afinal, ninguém entendia como uma “caixa” conseguia criar imagens de pessoas, mesmo que em preto e branco. Mas a maior novidade de todas, era que Maria estava grávida e Luís havia concebido sua mulher. Mariana ficou extremamente feliz com aquilo, pois seriam seus primeiros netos. Em uma das visitas de Maria e Luís, Mariana chamou os dois e lhes disse:

-Meus filhos. Como estão crescidos! E já vão ter seus filhos... meus netos... meus amados netos! Quero que saibam que eu os amo muito! Jamais vou deixar vocês. Claro, sabem que daqui a algum tempo, não vou mais estar com vocês, mas sempre vou estar no coração de cada um. Pena que o pai de vocês não esteja mais aqui...

O pai deles havia morrido em um acidente de carro, quando ia trabalhar. Um motorista bêbado bateu de frente com o carro, e os dois esplodiram na hora.

Assim que terminou de falar, ela deu um abraço bem apertado nos dois, que a retribuiram igualmente.

-Bom queridos, é melhor voltarmos para lá, se não vão achar que algo aconteceu...

-Sim mãe! Vamos!

Depois de uns minutos conversando e falando da vida, resolveram ir em bora. Despediram-se prometendo voltar assim que pudessem, pois, como já haviam conseguido bons empregos, trabalho era o que não faltava.

Apesar de serem independentes, Luís e Maria dividiam a mesma casa, porém, esta era grande, muito grande e espaçosa, capaz de abrigar mais de 20 pessoas. Ali viviam, felizes e contentes. Passados alguns meses, Maria e Isadora, a mulher de Luís, tiveram seus bebês, Maria teve trigêmeos e Isadora também trigêmeos. Quando perguntaram ao médico, este disse que fazia parte do DNA de cada um, mas que o fato de terem nascido três bebês fraternos ao mesmo tempo é um mistério. Poucos dias antes de nascer, o médico ligou para eles dizendo que um óvulo de cada uma se separou, mas não se formaram gêmeos. A explicação para isso seria um caso muito raro, onde o óvulo se divide, mas não carrega a mesma carga genética, assim não formando os gêmeos. O que o médico estranhou, foi disso acontecer com duas pessoas amigas, no mesmo país, na mesma cidade, na mesma casa, já que as chances disso acontecer são de uma em setecentos e cinquenta milhões de pessoas . Mesmo assim, estavam felizes demais, tanto que resolveram reformar a casa para receber os 6 novos bebês.

***

Muitos anos se passaram, todos vivendo em perfeita harmonia. Nesta época, os filhos deles já estavam com 13 anos. Os filhos que Maria tivera com Eduardo, seu esposo, eram todos rapazes e se chamavam Rodrigo, Henrick e Max. Os filhos de Luís e Isadora eram todas moças, e seus nomes eram Ana Beatriz, Cristina e Victoria. Eles eram crianças normais, ou melhor, adolescentes normais. Ao contrário dos pais, os meninos não eram tão ligados entre si. Brigavam muitas vezes ao dia e viviam na imundice, ao contrário das meninas, que viviam em paz e a ordem reinava incontestavelmente. Certo dia, tiveram um sonho. O mesmo sonho que seus pais haviam tido. E estes também tiveram o sonho. Todos ao mesmo tempo.

-Olá! Luís e Maria! Lembram-se de nós? Nós fizemos uma visita a vocês para que se juntassem ao nosso mundo, para nor ajudar. Escolheram que seus filhos se juntassem, e assim, como desejaram, será. Daqui a uma semana os visitaremos, e poderão escolher qualquer mundo. Descupem-nos, mas não podemos ficar muito. Aqui está um caos! A guerra está quase estourando, e precisamos o quanto antes da ajuda de seus filhos. Até mais!

Todos acordaram surpresos, já no começo da manhã. Max foi o primeiro a comentar sobre o sonho que tivera.

-Sabe mãe... esta noite eu tive um sonho muito esquisito. Sonhei que alguém veio falar de vocês, e que nós deveríamos escolher um dos mundos... eu não entendi nada.

-Max, eu tive o mesmo sonho! – disse Ana exautada.

-Eu também - disse Rodrigo – Como isso é possivel?

-Bom queridos, precisamos lhes contar algo.

Luís e Maria chamaram os 6 para a sala, onde contaram a eles tudo que sabiam sobre os mundos. Eles ficaram impressionados, quando Henrick resolveu falar:

-Então quer dizer que temos que escolher um dos mundos?

-Sim, isso mesmo. Vocês vão ter que ajudar nesta provável guerra que está por vir.

-Bom, eu já me decidi! Vou ser uma bruxa! Adoro magia! – disse Victória com intusiásmo.

-Eu quero ser uma elfo. Eu amo a natureza e os animais! – falou Ana Beatriz.

-Eu quero é ser uma maga. Diferente das bruxas, quero mexer mais com magia do que com bruxaria.

-Hahahahaha! Que meninas bobas! Eu quero é seu um vampiro! Eu amo sangue! – disse Rodrigo gargalhando.

-Pois eu quero ser um enimago... sempre sonhei em ser um animal... – falou Henrick.

-Eu vou me tornar um lobisomem... o que será que eles comem?

-Carne. – disse Victória – Muita carne!

-Bom, esfomeado do jeito que é, você vai combinar muito bem com um lobisomem, Max.

-Haha, muito engraçado sua bruxa!

-Parem todos! Não importa em qual mundo se juntem, mas sim no que podem ajudar. Semana que vem eles vão vir aqui e, se como for na última vez, será a meia noite.

A semana passou rápida. O trabalho ajudou muito a fazer o tempo passar mais rápido. Luís, Isadora, Maria e Eduardo trabalhavam a semana inteira, com os finais de semana livres, deixando as crianças sobe os cuidados de Juliana, uma moça de 25 anos, muito bonita, de cabelos escuros, olhos azuis como o mar e fala doce como o mel. Quando chegava os finais de semana, geralmente eles iam a praia ou a algum parque de diversão, levando Juliana, caso ela quisesse. Finalmente, a semana passou e o dia da visita chegou. Todos, ou melhor, as crianças, Luís e Maria estavam na sala. Já se passavam das 11 da noite e os outros já estavam dormindo. Eles estavam assistindo um filme de comédia, mas o clima de espera e suspense predominava o local. Finalmente, meia-noite era o que o relógio marcava. O clima esfriou, nuvens densas apareceram, a chuva finalmente desabou, mais parecendo temporal do que chuva. Um relâmpago seguido de um estrondo se fez ouvir e as luzes apagaram. 6 novas pessoas estavam na sala. Os gêmeos ficaram boquiabertos, enquanto Luís e Maria se colocavam a frente para falarem com os visitantes:

-Olá! Quanto tempo hein! Vocês não mudaram nada desde a última vez! – disse Maria.

-Bom ver vocês também! Vocês mudaram bastante hein... e esses devem ser seus filhos, certo?

-São sim – falou Luís – essas são minhas filhas: Victória, Cristina e Ana Beatriz.

-E estes são os meus: Henrick, Max e Rodrigo.

-Quantos anos eles tem, minha querida? – disse Esmeralda.

-Todos eles têm 13 anos. Os meninos são gêmeos e as meninas também, mas nenhum idêntico.

-Muito prazer crianças. Já devem saber, mas estes são Julius, Gregory, Esmeralda, Zilda, Lucas e eu sou Felipe. Como já sabem, devem se juntar a um dos mundos.

-Vou ser uma bruxa! – avisou Victória

-Sou Ana Beatriz, prazer! Vou ser uma elfo.

Cada vez que um deles ia falando quem queria ser, cada representante de cada mundo ia ficando do lado, para não confundir.

-Bom – começou Felipe – no caso de Rodrigo e Max, terão que ser mordidos para se transformarem e poderem nos ajudar. Estão de acordo com isso, Luís e Maria?

-Sim. Estamos.

-Ótimo. Julius, Gregory. Por favor, transformem os meninos.

Dito isso, Julius e Gregory, quase ao mesmo tempo, morderam os pulsos de Rodrigo e Max. Julius, como bom vampiro, aproveitou e sugou um pouco do sangue de Rodrigo, visto estar com muita sede e não ter se alimentado direito nos últimos dias. Gregory não sugou o sangue de Max, mas o veneno, como no caso de Rodrigo, chegou ao sangue e a transformação começou. Os meninos começaram a a tremer e, em questão de alguns minutos, estavam transformados. Rodrigo estava pálido, sem cor e quando Maria encostou nele, viu que estava gelado.

-Filho... você está... gelado!

-Sim mãe... eu também sinto algo a mais... eu estou com fome. Muita fome. E minha garganta está queimando! Estou ouvindo um barulho de tambores e água de rio correndo. Já me transformei?

-Sim – disse Julius – você já é um vampiro. Esses barulhos que está ouvindo são o sangue e os corações de quem está aqui. Essa queimação e essa fome que está sentindo é de sangue. Você precisa se alimentar, e eu também, já que alguém, não é Felipe, não me levou em algum lugar para eu poder comer direito.

-Desculpe Julius. Eu estava ocupado! Fora que já está na hora de você aprender a achar algum animal e sugar ele.

-Bom, com a fome que estou agora, UM animal não será suficiente. Uns 5 já dão pra entrada. Vamos Rodrigo! Vou te ensinar alguns truques e, com sorte, achar algum animal pra matar nossa sede.

-Vamos! – concluiu Rodrigo.

Enquanto isso, os outros aprendiam sobre os novos mundos, e recebiam alguns presentes dos visitantes, que seriam indispensáveis. A transformação de Max estava quase concluida. Depois que terminou realmente, Gregory falou:

-Pronto! Agora você já é um lobisomem! Como se sente?

-Bom – começou Max – estou com fome. Na verdade, com muita fome. Eu estou sentindo um cheiro de... carne! Sim, carne! Me parece boa...

-Você está sentindo o cheiro de cada um daqui. É melhor nós ir-mos caçar, antes que nós dois devoremos alguém aqui. Espero que da próxima vez, Felipe, você me leve pra comer algo, se não vou atacar alguém!

-Meu Deus! A culpa não é só minha! Vocês já estão bem grandes para eu ter que acompanhar vocês!

Gregory e Max viraram as costas e sairam pela janela, assim como Julius e Rodrigo. Os outros estavam ensinando seus novos aprendizes a usar corretamente os poderes. Luís e Maria só estavam vendo no que aquilo ia dar, e falaram:

-Nós deveríamos ter aceito aquilo antes! Nossos filhos estão indo para lugares que nem nós sabemos onde fica... talvez nunca mais os veremos! – disse melancolicamente Luís.

-Não seja bobo! Nossos filhos estão em boas mãos! Não sei o por que, mas tenho grande confiança neles...

-Eu, de certa forma, também confio neles. Vamos dormir?

-Vamos! Estou com muito sono!

E assim os dois foram dormir. Eram mais de 2 da manhã, quando Julius e Rodrigo voltaram, com a boca cheia de sangue. Sentaram no sofá com as mãos no abdômem, parecendo satisfeitos.

-Nossa. Nunca pensei que fosse tão bom ser vampiro – disse Rodrigo – estou completamente saciado.

-Eu também! Acho que nunca bebi tanto sangue como hoje. Estou estufado!

Terminando de falar, Julius pôs a mão na boca e arrotou, mostrando sua completa saciedade.

-Sim. Percebe-se! – disse esmeralda com uma cara engraçada.

-Hahahahahaha! É só isso que consegue? - dessa vez, quem arrotou foi Rodrigo, mas sem por a mão na boca.

Todos começaram a rir, até que Felipe falou:

-Vampiros porcos! Hahahahaha!

-Julius, estou me sentindo meio pesado, e estou com sono. Isso é normal?

-É sim, Rodrigo. Quando você é transformado, algumas caracteristicas, como o sono, demoram a sumir. Elas vão se esvaindo de pouco em pouco.

-Então quer dizer que eu posso dormir?

-Por enquanto sim! Se quiser, pode ir! Eu sei que depois que os humanos comem sentem sono. Vá descansar! Você teve uma noite muito grande!

-Já estou indo! Tchau gente!

Todos disseram tchau, e voltaram a se concentrar em suas atividades. 3 horas da manhã. Essa era a hora em que Gregory e Max chegaram, mastigando algo. E, por mais impossível que pareça, estavam trazendo uma vaca morta nos braços.

-Para que isso? – disse Lucas.

-Emergências! Carros de polícia estavam passando, aí resolvemos trazer o lanche!

-Ótimo! Tem uma vaca malhada e morta no tapete da sala! Papai não vai gostar nadinha! – Avisou Cristina.

-Calma maninha! Eu não sei o que fazer, mas espero que eles deem um jeito nisso.

-Não se preocupe, Ana, ainda estamos com fome!

Dito isso, Gregory e Max se transformaram em lobos novamente e começaram a devorar a carcaça do animal. Engoliam até os ossos da vaca e quase sem mastigar. Em poucos minutos, não existia mais animal na sala. Depois que terminaram, foram se sentar no sofá. Tudo estava como planejado, todos aprendendo tudo certo e nada de ruim acontecera. De repente, o clima ficou gélido, frio e as lâmpadas apagaram. Quando se acenderam novamente, uma criatura horrível, com roupa preta rasgada e uma foice muito afiada na mão direita estava em frente a janela olhando para eles. Sim. Era novamente a Morte. Neste instante, Julius e Gregory se colocaram em frente aos outros e mostraram os dentes.

-Ora, ora. Vocês por aqui? Não deveriam estar tentando acabar com a guerra? Ou melhor, impedi-la? – disse a estranha criatura. A voz dela era gélida, causava melancolia nos presentes, e os deixavam desconfortáveis.

-Quem é você? O que você quer? Se ousar se aproximar você vira patê! – disse Gregory, já tremendo de raiva.

-Você não acha que está um pouquinho irritado? Bom, de qualquer forma, não é com vocês que quero falar. Onde estão Luís e Maria?

-Você não vai encostar neles! – avisou Felipe.

-Parem de ser bobos e me deixem falar com eles imediatamente! O assunto é entre eu e eles, não tem nada a ver com vocês! – disse a Morte já enfurecida. Ela levantou a foice e abriu caminho entre eles. Ela passou entre eles e disse:

-É melhor vocês voltarem para casa. Harrington está sendo atacada. Se forem agora, ainda dá pra salvá-la. Mas se preferirem ficar aqui e me ver visitando meus amigos, tudo bem.

Todos se olharam e correram para a cidade, acompanhados de todas as crianças. Chegando lá, muitos estavam guerriando. Eles entraram na batalha pedindo ajuda a tudo e todos. Até que Blinkog chegou e finalmente resolveu ajudar, depois de tanto tempo trancado.


Continua...