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    Apenas um desenho...
    Até que ponto um simples desenho é inocente? Existem coisas macabras no mundo, e este vídeo certamente é uma dessas coisas. Confira! Leia Mais...

A Ultima Casa da Rua

A Ultima Casa da Rua - Capítulo 5

Na escuridão do porão da antiga casa dos Thompson, todas as vítimas dos mascarados assassinos, estavam presas em uma espécie de cruz, porém era uma cruz invertida. As cruzes não tocavam o chão, estavam suspensas por uma espécie de corrente no teto. Ferros perfuravam o meio da mão das vítimas, era como a crucificação de Cristo. Nos pés haviam grandes estacas que seguravam o peso do corpo.


Emett, Josh, Tommy, John, Mary, Michele e July, essa era a ordem das cruzes. O policial não estava preso. Já estava morto, não serviria mais para o sacrifício. Ele só gostava de sangue vivo. Com exceção de Michele e July, os outros estavam bem feridos.
Emett que dirigia o carro quando houve o acidente, ainda estava desacordado. A testa sangrava muito, três dentes superiores quebraram, estava com várias costelas quebras e como foi tirado a força das ferragens do carro, suas pernas estavam quase esmagadas. Era possível ver os fragmentos de ossos junto com as migalhas de carne das suas pernas.
Josh que fora arremessada do carro, também estava desacordada. Seu rosto estava muito inchado, pois vários ossos estavam quebrados. Estava quase irreconhecível. Os ossos do seu braço esquerdo eram visíveis. Partes do seu corpo estavam ralados.
Tommy, visivelmente, não estava muito machucado. Já estava recobrando a consciência. Só um corte externo na sua testa era visível.
John já havia recobrado a consciência, seus gemidos já eram audíveis. Seu pé e tornozelo, esmagados pela armadilha de ursos, sangravam bastante. Seu braço também doía. A dor do osso quebrado era torturante. Quase já não havia mais lágrimas. John não sabia onde estava e muito menos o porquê de estar ali.
Mary, sem dúvidas, era uma das mais feridas. Seu atropelamento fora horrível. Parte do rosto estava totalmente ralado. As fraturas exposta nas duas pernas e no braço esquerdo quase a mataram de dor. De dentro da sua boca, o sangue escorria.
Michele e July, as mais novas ali, não estavam muito feridas. Michele que ganhara o soco no rosto, perdeu dois dentes da frente com a força do impacto. Ainda estava desmaiada; July, externamente, não tinha nenhum ferimento, mas a força com que fora jogada contra a parede poderia ter quebrado alguma coisa por dentro.
Uma das poucas luzes que haviam no porão, era de algumas velas acesas próximas de um tipo de altar. Porém era um altar diferente. Um altar satânico. Nele havia uma tolha com um grande pentagrama com as duas pontas para cima e a cruz invertida. Sobre o pentagrama havia um crânio de bode com enormes chifres. Ainda sobre o altar, havia um grande livro, que na capa estava inscrito: BÍBLIA DO DIABO. Havia também um crânio humano banhado com sangue. Outras imagens bizarras também eram vistas, tais como: representações do diabo em forma de estátuas, em vermelho e preto.


O símbolo usado na seita.

* * *
              Sentados no sofá da sala, Carrel Wilson, Andersen e Adam, conversavam. Os dois garotos haviam contado toda a história ao Sr. Wilson. Da saída repentina da casa dele horas antes, até a volta para salvar a sua vida. O velho e acabado Carrel Wilson, resolveu contar o que estava acontecendo para os dois garotos.
Ela vai matar as nossas amigas? — perguntou Andersen, assustado.
Sim, Andersen. — respondeu triste Carrel Wilson.
Nós temos que impedi-la. — falou Andersen.
Isso. Nós vamos impedi-la. Vamos chamar a polícia! — falou Adam.
Vocês não entendem. Ela não pode ser detida. Ela faz o que quer e sempre se safa. O que ela tem é muito grande. — disse Carrel.
E o que ela tem? — perguntou Adam.
Não queira saber, meu jovem.
O que tem naquele quarto estranho lá em cima? — disse Andersen.
Qual quarto? — perguntou Carrel.
Um que tem uma maçaneta estranha. Um símbolo com uma cruz. Algo assim... — disse.
Só entrei lá uma vez, Andersen. Mas o que vi foi algo para que eu nunca mais entrasse lá. — disse Carrel.
O que o Sr. viu? — perguntou Adam, muito curioso.
Um demônio.
Todos gelaram com a resposta de Carrel Wilson.
Um de-demônio? — gaguejou Adam.
Sim.
Mas como? — perguntou Andersen.
Ela o alimenta em todas as noites de eclipse. — respondeu Carrel.
O alimenta como? — perguntou Adam.
Sacrifício. — respondeu seco. — Sacrifício humano.
Humano? — perguntou Andersen.
Isso. Um coração humano. — disse Carrel.
Isso é loucura! — gritou Andersen.
É, eu sei. — falou Carrel.
Porque o Sr. permite que ela faça isso? — perguntou Andersen.
Como eu falei, Andersen, ninguém pode com ela. Mas hoje eu cansei, ela passou dos limites. E logo hoje, que fazem 30 anos da morte do meu filho. O meu único filho que ela me tirou. — disse Carrel, com os olhos cheios de lágrimas.
O que ela fez? — perguntou Adam.
Ele foi o primeiro sacrifício.
Meu Deus! — gritou Andersen. — Como ela pode?
Até hoje eu me pergunto isso. Ela disse que ele não era nosso. Era filho do demônio.
E porque o Sr. permitiu isso? — perguntou Andersen.
Ela escondeu de mim isso por muitos anos. Descobri há pouco tempo.
E quem era aquele cara mascarado com ela? — perguntou Adam.
São os fiéis dela ou da seita, sei lá.
— “São”, no plural. Tem mais? — perguntou Andersen.
Sim, acho que são três no total.
Não podemos ficar aqui parados enquanto ela mata nossas amigas! — falou Andersen.
Nos ajude, Sr. Wilson. — pediu Adam.
Crianças... eu já... — tentou dizer Carrel.
Já chega! Você vai nos ajudar ou não? Pelo amor de Deus! Já chega de tanta impunidade! Faça justiça pelo seu filho! — gritou Andersen.
Aquelas palavras de “vingança” soaram como um incentivo de força e luta para Carrel Wilson. A dor foi compensada pelo ódio que agora sentia ao lembrar-se do que sua esposa, Marianne fizera com seu filho. Sentia ódio dela e, principalmente, do deus dela. O demônio, com certeza.
O ano era 1980. Ainda grávida do seu primeiro filho, Marianne Wilson, estava preocupada com a situação financeira em que ela e Carrel se encontravam. Estavam casados há dois anos e nunca haviam passado por uma situação daquela. A empresa que Carrel trabalhava faliu e deixou todos os empregados a ver navios. Sem dinheiro, os dois foram morar com os pais de Carrel, Lucy Wilson e Richard Wilson.