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Minha vida em negro - Parte 1




   Acordei com a cabeça rodando e abri os olhos lentamente, deparando-me com um teto e um ambiente ridiculamente branco. Eu estava no hospital, outra vez. Sorri sacana por estar em um lugar tão conhecido como o que estava naquele momento. É, eu estava de volta ao hospital. Outra tentativa frustrada de suicídio. Desta vez fui um pouco mais criativo, mas a gravata soltou-se e provavelmente vim parar aqui por causa da pancada na cabeça. É, minha perna estava engessada e eu tinha certeza de que passaria um certo tempo assim, uns três ou quatro meses com certeza. Afinal, eu era só mais um garotinho idiota de 18 anos que tentou se matar porque não aguentava mais sua vidinha de merda e que nem mesmo a garota perfeita o poderia trazer de volta para o mundo real...


É, eu era só mais uma criançinha de merda que não sabia sobreviver no mundo real e por isso tinha que ser um baita de um drogado. Por isso até hoje me pergunto como nunca fui chamado de viado. Ah é! Talvez porque os viados da minha turma saibam sobreviver melhor no mundo real do que eu. Definitivamente eu sou um ser humano muito decadente...
-- Ai meu flho! Como você pôde fazer isso? Estava tentando se matar é? -- claro mamãe maldita, eu ESTAVA tentando me matar! Apesar de que está claro que você não parou para notar isso, estava ocupada de mais sendo fudida pelo meu pai troglodita e pelo colega viado e engomadinho dele para notar a decadência de vida que seu filho mais velho tem, e quando o vê é só para ficar se esfregando nele que nem uma cadela no cio -- Não tente isso de novo! Me deixa muito preocupada sabia?
-- Como se você se importasse... -- murmurei baixo encarando o tubo intravenoso em minha articulação e logo começei a mentir, como sempre -- Não estava tentanto me matar, fui ver uma coisa no trilho da cortina e acabei escorregando e a cadeira virou. Só isso. Não precisa se preocupar.
-- E a gravata, como foi parar no seu pescoço hein?
-- Eu ia para uma festa social e estava me arrumando pra ir. Por isso, precisava escolher uma gravata boa para ir.
-- Tudo bem filhinho. Mas nunca mais faça isso!
-- Tudo bem mãe, agora pode me deixar dormir um pouco? Estou cansado, o desmaio me cansou.
Infelizmente, para a minha desgraça um homem nanico calvo que parecia ser o médico responsável por mim estancou seus pézinhos de criança do lado do leito onde eu estava e começou a explicar de um possivel traumatismo craniano que eu tenho e das marcas da gravata que quase me fechou a traquéia. Ah, maldito quase que deveria ter sido mas não foi...
-- Assim estarei te levando para uma tomografia neste momento mas precisamos que retire todos os piercings e alargadores que tem para fazer o exame.
-- Tudo bem
Pela primeira vez daquela tarde/noite eu estava agindo pacificamente, não estava jogando farpas em ninguém e muito menos distribuindo faíscas e fagulhas para todos os cantos. Estava simplesmente soltando meus piercings de ambos os lábios e coloquei em um tipo de cumbuca de silicone que me acompanharia e depois ficaria com uma enfermeira durante o exame. Tinha medo do que poderia acontecer com meus piercings se eu os deixá-los com a minha mãe. Do jeito que ela é doida varrida é bem provavel que ela dê descarga ou que derrube no ralo "acidentalmente" minhas argolinhas preciosas.